quinta-feira, 2 de junho de 2011

UM TESTEMUNHO REAL

O meu avô João Soares Pinto Castanheiro nasceu em 1934, como muitas pessoas na altura só tiveram a educação que os pais lhe puderam proporcionar, ou seja uma escolaridade até á 4ª classe (actual 4º ano). Com apenas nove anos e depois de ter concluído a 4ª classe, o meu avô foi trabalhar para a Izidoro que é uma fábrica/matadouro que produzia carnes enlatadas, ele trabalhou como lateiro até aos seus 16 anos quando decidiu que queria seguir a profissão do irmão que era picheleiro e funileiro. Até aos 18 anos o meu avô aprendeu tudo o que tinha a aprender com o seu irmão. Tinha chegado a hora de ir fazer a recruta na tropa que na altura durava dois anos e meio. A área de combate em que o meu avô se especializou foi na artilharia, nas comunicações de coordenadas via rádio aos colegas a manusear as armas anti-aéreas. Durante a sua recruta no exército ele ainda se reportou várias vezes ao dever, fazendo o transporte de alguns soldados desertores para o tribunal de guerra. Entre isto e o ajudar o meu tio-avô nas obras o meu avô já tinha por volta dos 22 anos. Nesta altura o meu avô decidiu trabalhar com o seu irmão a tempo inteiro.  Algum tempo passado o meu avô já era casado faleceram lhe os pais, e foi assim que ele fez uma escolha que lhe mudou a vida profissional. Vendeu a sua parte de terrenos da herança pois se continuasse lá continuaria a pagar ao irmão e irmã renda de uso da oficina. Usou então  este dinheiro para mudar da rua Miguel Bombarda (onde era a casa dos pais e local de trabalho) para uma pequena oficina no Beco do Carapau.
O dinheiro restante usou para comprar o terreno onde até agora continua a ser a casa onde a nossa família mora desde 1976.
Com a crise da construção civil de 1982 que afectou todo o país, Montijo não excluído pois continuava a ser uma cidade em expansão demasiadamente rápida. Hoje o meu avô tem 76 anos e continua a ser quase tão activo como á 30 anos. Eu não fiz uma entrevista ao meu avô não tinha perguntas preparadas só perguntei se ele me contava as suas histórias.



Trabalho realizado:


João Carlos Nº 18
Débora Guerreiro Nº 10
Ema Lopes Nº 13
Ana Mafalda Nº 2
8ºI

GALERIA MUNICIPAL



O 1º edifício onde estava a Câmara é agora a Galeria Assembleia Municipal na Rua Almirante Cândido Reis.
Prédio actualmente na Rua Almirante Cândido Reis, construção que remonta a 1816, estiveram anteriormente instalados os Passos do Concelho, é uma construção de dois pisos onde também funciona actualmente a Assembleia Municipal

trabalho realizado por:

Beatriz Sousa

Carolina Martins

Catarina Santos

Sara Estadão

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MUSEU MUNICIPAL




Onde hoje em dia é o Museu Municipal foi em tempos uma casa senhorial, onde vivia a família Mora.
Situada na zona histórica da cidade um belo edifício romântico construído em 1875 para residência da família Mora, após ter sido adquirida pela Câmara Municipal foi adaptada biblioteca onde funcionou neste edifício de 1985 a 1992, a partir daí passou a ser Museu Municipal.

trabalho realizado por:
Beatriz Sousa
Carolina Martins
Catarina Santos
Sara Estadão

História da Tertúlia Tauromáquica do Montijo


O Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica de Montijo foi fundado pelos Srs. Dr. Paulino Gomes; Cambolas; Carlos Ramos e José António Parrinha, tendo como primeiro Cabo o Sr. Renato Dias, fazendo a sua estreia em praça no dia 03 de Maio de 1959 na Monumental Amadeu Augusto dos Santos, desde esse ano percorrendo os mais altos tauródromos da tauromaquia mundial; em Portugal actuaram em todas as feiras importantes, assim como em Espanha e França, levando e honrando o bom nome do Montijo aos locais mais remotos da tauromaquia, tendo conquistado vários trofeus ao longo dos anos.

Trabalho realizado por:
Carina Silva
Carolina Brizida
Patrícia Silva

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A SCUPA


A SCUPA está situada nos limites do antigo Bairro dos Pescadores, que se estendia até ao rio, tendo pelo meio as salinas.
A SCUPA continua a ser uma referência na cultura fluvial do Montijo e o Museu “não pretende ser um depositário de memórias mas uma entidade viva”, ligada à comunidade e em diálogo permanente com ela.
A colecção do Museu começou a ser feita em 1988, por iniciativa do presidente de então, Manuel Luís Pereira dos Santos, filho e neto de pescadores.
Fizeram-se miniaturas de embarcações tradicionais, restauraram-se peças e reproduziram-se ambientes e lugares que faziam parte do dia-a-dia da faina, como a tasca reproduzida à escala real, que funcionava também como "venda" e que constituía o lugar de encontro por excelência.

Tem também uma sala dedicada às Festas e Tradições Religiosas, como as Festas de São Pedro (ou dos Pescadores), cuja organização cabe à SCUPA, e uma outra dedicada ao tráfego de cargas e descargas..
Até ao início dos anos setenta só eram admitidos pescadores e seus familiares. Funcionava como Cooperativa de Consumo, os pescadores descontavam dos seus rendimentos para o benefício de todos. Cada um pagava o que podia. Era como um “mealheiro dos pescadores e tinha uma função social muito forte”.
As sucessivas crises do sector e o envelhecimento da população obrigaram-na a uma reconversão, hoje essencialmente Cooperativa Cultural que promove, para além das festas com a Autarquia, actividades turísticas como os passeios no Tejo a bordo de uma embarcação tradicional restaurada também com o seu apoio. Esta embarcação, Deolinda Maria, é a menina dos olhos do Presidente, também ele antigo pescador e familiar de pescadores. A embarcação à vela foi construída de raiz nos estaleiros do Montijo e depois motorizada para o turismo. 


Pesquisa realizada por :
André Alves
Filipe Rosa
Gonçalo Rodrigues
José Chaves

HISTÓRIA DAS FESTAS DO MONTIJO



A época das festividades da Cidade do Montijo, outrora Aldeia Galega, remonta ao séc. XVI.
Após um ano inteiro no mar, era preciso parar para agradecer ao padroeiro. Era então nessa altura que a confraria dos pescadores fazia as festividades.
Um velho batel engalanado era transportado, em procissão, do bairro dos pescadores ao adro da igreja. No cortejo, realizado ao cair da tarde, incorporava-se a filarmónica e participava toda a população, desfilando pelas ruas. Após a ceia, iniciava-se um grande baile em redor do batel, que entretanto começava a arder.

Trabalho realizado por:
Carina Silva
Carolina Brizida
Patrícia Silva

domingo, 15 de maio de 2011

A PRAÇA DA REPLÚBLICA

A praça da república foi, ao logo dos tempos, submetida a várias intervenções municipais. Algumas delas sujeitadas a inúmeras polémicas na opinião pública.
Desde 1940, houve várias comparticipações paras obras de arranjo da praça da república.
Em 1946, depois de terem comparticipado para arranjar a praça, esta ainda continuava em obras, pondo-se em questão se a localização do posto de viação e trânsito poderia ser na praça da república.
Só em 2001, se realizou a demolição do posto de viação e transito, terminado assim coma questão posta, em 1985, da demolição da praça.
Em 1983, o município resolveu arranjar um plano de reabilitação da praça da república e dai ocorreram pequenas intervenções.
Recentemente decidiram transformar a Praça da República, este nobre local da cidade num espaço mais moderno, acolhedor e atractivo, dando lugar a um novo espaço de convivência social.

Pesquisa realiza por:
Beatriz Sousa
Carolina Martins
Catarina Santos
Sara Estadão